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Em meio à turbulência dos tempos atuais, muitos se voltam para antigas profecias na tentativa de encontrar respostas. Uma dessas profecias, ricamente representada em pinturas e textos, trata dos eventos descritos no livro do Apocalipse, o último livro da Bíblia. Mas será que estamos de fato presenciando o cumprimento dessas profecias?

A imagem de um pergaminho selado por sete selos, protegido pelo Cordeiro – simbolizando Jesus Cristo – é um ícone desse relato. Curiosamente, o Cordeiro na pintura em questão tem chifres, evocando uma possível relação com práticas religiosas antigas e sugerindo uma continuidade de crenças ao longo dos tempos.

O desenrolar dos selos traz consigo calamidades, ilustradas por representações vívidas como os quatro cavalos do apocalipse, que são emblemas de guerras, fomes, doenças e desastres naturais. De fato, não é difícil traçar paralelos entre essas representações e eventos contemporâneos. Fenômenos climáticos extremos, tensões políticas crescentes e doenças emergentes estão entre as manchetes frequentes em nosso mundo atual.

A menção de um calor escaldante, que coincide com os registros de temperaturas elevadas nos últimos anos, poderia ser interpretada como uma alusão às mudanças climáticas. Já a estrela chamada Absinto, que envenena as águas, é alvo de diversas interpretações. Poderia ser um asteróide, como o Apophis, ou mesmo um fenômeno solar. Uma explosão solar intensa poderia causar disrupções nas redes elétricas globais, com consequências catastróficas para os sistemas de abastecimento e saneamento.

Interessante também é a representação do Anticristo. Em meio a desastres e catástrofes, surge uma figura que engana e é adorada por muitos. E no centro de tudo, está Jesus Cristo, com raios que poderiam simbolizar o Sol atrás dele. Isso reforça a teoria de que os eventos descritos estão intrinsecamente ligados ao Sol, ao deus Sol e às influências solares sobre a Terra.

A frase “Eu sou o Alfa e o Ômega, o começo e o fim, a revelação do apocalipse” destaca a natureza cíclica da vida e da história. Se de fato tudo é cíclico, então os eventos previstos no Apocalipse não seriam novidade, mas sim parte de um ciclo que já se repetiu antes e que se repetirá novamente.

Em suma, enquanto alguns veem nas profecias antigas um espelho dos tempos atuais, outros veem nelas metáforas e ensinamentos eternos, aplicáveis a diferentes épocas e contextos. Independentemente da interpretação, uma coisa é certa: em tempos de incerteza, a humanidade sempre buscará entender o presente olhando para o passado. E aguardaremos com expectativa o desdobramento de tudo.

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